como o monoglota permanente
a orar em língua diferente.
Se sorriu do que nunca sorrirá:
a pena de um prosador diverso
deixar manuscrito a rimar em verso.
Se olhou o que nunca olhará:
a marcha de um civil desarmado
a abrir fogo como um soldado.
Se existe o que nunca existirá
é uma vigente conivência.
Com a mesma atroz pestilência
de habitar na casa do Belzebu
que larga flatos sem ser pelo cu.
https://www.youtube.com/watch?v=GgnClrx8N2k